No Podcast Estúdio CUT especial da semana com o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, falou dos desafios apresentados pelas transformações no mundo do trabalho e das lutas a serem travadas para proteger trabalhadores e trabalhadoras informais e garantia de direitos a essa parcela, que chega a aproximadamente 50% da força de trabalho no país.
“Nosso modelo sindical foi criado na década de 1940, na era Vargas. Era para representar os trabalhadores naquela época. Nosso modelo ainda representa esse segmento”, disse Sérgio Nobre, explicando que com o tempo, vieram outras formas de relações de trabalho, que precisam estar no escopo da representação sindical.
A estratégia, segundo ele, passa pela reformulação do modelo, via Congresso Nacional, o que já vem sendo trabalhado pela CUT e demais centrais sindicais desde o início do governo Lula, em 2023, quando foi criada uma mesa de negociação que reúne o movimento sindical, governo e o setor patronal.
Ao explicar que a luta no Congresso, dada a configuração conservadora, é uma batalha árdua, Sérgio Nobre chamou a atenção para a consciência de classe que trabalhadores devem ter, para entender que, ainda que sejam “empreendedores”, são trabalhadores que precisam de proteção social.
“Dá pra conciliar a liberdade de organizar seu trabalho, mas precisa ter direitos”, disse o dirigente,
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