Em um encontro realizado no Sindicato dos Engenheiros em São Paulo, a Rede Pela Soberania promoveu sua primeira reunião no dia 3. O movimento, que surgiu em Brasília em 1º de agosto, busca reunir pessoas físicas e jurídicas em defesa da soberania nacional.
A reunião contou com a participação de 30 pessoas, incluindo lideranças de movimentos sindical, feminista e negro, ativistas de direitos humanos e representantes de diversas organizações. As discussões giraram em torno de ameaças à soberania nacional e à democracia, bem como iniciativas para popularizar esses temas.
Os participantes concordaram unanimemente sobre a necessidade de uma discussão mais abrangente para elaborar um plano estratégico de ação para a Rede. O primeiro passo vislumbrado é a realização de um Seminário em Brasília, com potencial para evoluir para uma Conferência nacional.
Para aprofundar os debates e fornecer subsídios para futuras decisões, foi criado um Grupo de Trabalho (GT) da Rede no estado de São Paulo. O GT é composto por Álvaro Egea (Central dos Sindicatos Brasileiros), Andrea Gato (Sindicato dos Aposentados e Pensionistas), Chico Bezerra (advogado e ativista de direitos humanos), Fernando Freitas (psicólogo), Igor Felipe (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), José Herculano da Silva (geógrafo e ativista contra a criminalização dos movimentos sociais) e Shellah Avellar (jornalista do coletivo Filhos e Netos por Memória, Verdade e Justiça).
Murilo Pinheiro, presidente do Sindicato dos Engenheiros, abriu o evento como anfitrião. Além dos membros do GT, discursaram Silvano Tarantelli (jornalista), Eliete Bispo (Sindivestuário de Guarulhos), Wagner Santos (Sindesporte), Pedro Egea, Olga Kiroga (movimento Moradia para Idosos), Odilon Guedes (Conselho Regional de Economia), Lídia Correia (Federação das Mulheres Paulista), Ricardo Pereira (Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região) e João Franzin.
As propostas apresentadas incluem a defesa da democracia, integridade institucional, garantia da vontade popular, estímulo à participação cidadã, combate às desigualdades, combate às violências e arbitrariedades, repúdio à submissão externa, soberania tecnológica, valorização da cultura brasileira, definição de uma identidade própria para a Rede, massificação da defesa de um Projeto Nacional de Desenvolvimento e união em torno da soberania nacional.
Fonte: agenciasindical.com.br