Ministério da saúde conclui formação de Mais de 109 mil agentes em todo o

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O cenário da saúde pública brasileira ganhou um reforço significativo com a conclusão da formação de 109 mil Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE). Esses profissionais, integrantes da 2ª turma do programa “Mais Saúde com Agente”, estão agora aptos a aprimorar suas atuações em 5,2 mil municípios, abrangendo todas as 27 unidades federativas do Brasil. A iniciativa representa um marco fundamental para o fortalecimento da Atenção Primária e da Vigilância em Saúde, pilares essenciais do Sistema Único de Saúde (SUS), prometendo um cuidado mais humanizado e próximo das comunidades em todos os cantos do território nacional. A capacitação em larga escala ressalta o compromisso com a qualificação profissional e a melhoria contínua dos serviços de saúde oferecidos à população brasileira.

Impacto e Abrangência Nacional do Programa

Fortalecimento da Atenção Primária e Vigilância em Saúde

A recente conclusão da formação dos agentes de saúde e de combate às endemias marca um avanço substancial na estruturação da saúde pública brasileira. Dos 109 mil profissionais qualificados, 81 mil são Agentes Comunitários de Saúde, figuras cruciais na Atenção Primária, atuando como elos diretos entre as famílias e as unidades de saúde. Sua presença capilar nas comunidades permite um acompanhamento mais próximo das necessidades de saúde, a promoção de práticas saudáveis e a identificação precoce de vulnerabilidades, resultando em um cuidado mais integral e personalizado.

Complementando essa rede, outros 28 mil Agentes de Combate às Endemias foram capacitados, com foco na prevenção e controle de doenças transmitidas por vetores, como a dengue, zika e chikungunya. A atuação desses profissionais é vital na vistoria de residências e terrenos, na identificação e eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti, e na orientação da população sobre medidas preventivas. A qualificação aprofundada garante que esses agentes estejam ainda mais preparados para enfrentar os desafios epidemiológicos do país, protegendo milhões de brasileiros de enfermidades que impactam significativamente a saúde coletiva. A iniciativa, amplamente reconhecida, se consolida como o maior programa de formação técnica na área da saúde no Brasil, evidenciando seu caráter estratégico para a promoção da saúde e bem-estar.

Metodologia e Inovação na Capacitação

O Formato Semipresencial e o Currículo Expandido

O programa “Mais Saúde com Agente” adotou um formato semipresencial inovador, adaptado às realidades dos profissionais que já se encontravam em atuação em suas respectivas comunidades. Essa modalidade permitiu que a formação fosse acessível a um número massivo de agentes, conciliando as demandas do trabalho diário com a necessidade de aprimoramento contínuo. Com uma carga horária robusta de mais de 1.200 horas, distribuídas ao longo de dez meses, o curso foi meticulosamente elaborado para prover uma base sólida de conhecimentos e habilidades práticas, essenciais para o desempenho eficaz de suas funções.

A magnitude da operação de capacitação é atestada pela participação de mais de 12 mil profissionais dedicados a garantir a qualidade do processo formativo. Dentre eles, tutores, preceptores e assistentes, tanto em nível local quanto regional, desempenharam papéis cruciais no acompanhamento e suporte aos alunos. Para esta segunda turma, o currículo foi enriquecido com a inclusão de novas disciplinas. Tópicos relacionados à equidade e ao combate às desigualdades sociais foram integrados, visando aprofundar a compreensão dos agentes sobre os determinantes sociais da saúde e capacitá-los a oferecer um acolhimento mais sensível e adequado às diversas realidades da população brasileira. Essa abordagem multidisciplinar e contextualizada é fundamental para o desenvolvimento de uma saúde pública mais inclusiva e eficaz. A colaboração interinstitucional entre o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e as Escolas de Saúde do SUS foi decisiva para o sucesso e a abrangência da iniciativa, garantindo a solidez acadêmica e a relevância prática do programa.

O Futuro da Saúde Pública com Profissionais Qualificados

A conclusão da formação de mais de 109 mil Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias representa um investimento estratégico e de longo prazo no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e na resiliência da saúde pública brasileira. Ao qualificar um contingente tão expressivo de profissionais, o país avança na garantia de que a Atenção Primária e as ações de Vigilância em Saúde sejam executadas com maior expertise e sensibilidade. A presença desses agentes, capacitados para oferecer um cuidado humanizado e com foco nas desigualdades, é vital para alcançar populações em áreas remotas e vulneráveis, diminuindo as disparidades no acesso à saúde e promovendo a equidade.

Os conhecimentos aprimorados em prevenção de doenças, promoção da saúde e acolhimento diferenciado terão um impacto direto na melhoria dos indicadores de saúde em nível local e nacional. Espera-se uma redução na incidência de doenças evitáveis, um aumento na adesão a tratamentos e programas de saúde, e uma maior confiança da população nos serviços oferecidos. Este programa não apenas eleva o nível técnico dos agentes, mas também reforça o compromisso do Brasil com um modelo de saúde que valoriza a proximidade com a comunidade e a adaptação às suas necessidades específicas. Em um cenário de desafios contínuos em saúde, como as mudanças climáticas e a emergência de novas doenças, a qualificação desses profissionais é um pilar fundamental para construir um futuro mais saudável e equitativo para todos os cidadãos brasileiros.

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br

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