A desigualdade persiste como um problema estrutural no Brasil, influenciando a economia, a política e as relações sociais. A superação desse desafio é complexa, mas essencial, conforme aponta um relatório que reúne mais de 200 entidades da sociedade civil.
O estudo destaca que políticas públicas bem planejadas e direcionadas, somadas a um crescimento econômico focado em investimento e consumo interno, podem gerar impactos positivos significativos na redução da desigualdade.
O relatório revela que o crescimento econômico, ao gerar empregos de qualidade, contribui para a diminuição das disparidades. Da mesma forma, políticas públicas que valorizam o salário mínimo, incentivam a inclusão de negros nas escolas por meio de cotas e combatem a fome e a pobreza com programas de renda básica, demonstram efeitos relevantes no combate às desigualdades. No entanto, mecanismos que perpetuam a desigualdade permanecem ativos.
O estudo aponta que os mais ricos concentram renda e riqueza em níveis que lhes proporcionam poder econômico e político para ampliar seus patrimônios. As regras do jogo, segundo o documento, os favorecem, seja por meio de uma carga tributária menor ou pela facilidade em expandir seus ativos.
O relatório revela que, no último ano, a diferença entre o rendimento médio do 1% mais rico e os 50% mais pobres aumentou de 30,8 para 31,2 vezes.
Apesar dos resultados positivos observados no crescimento dos salários, da massa salarial e do aumento do salário mínimo, a renda dos mais ricos cresceu em ritmo superior.
As desigualdades são reconhecidas como injustiças que impedem o desenvolvimento, o bem-estar social e a qualidade de vida. Combatê-las é apontado como um objetivo fundamental.
Fonte: agenciasindical.com.br
 
								 
															 
								