Integração no Mercosul: Aliança contra o Crime Organizado e Tráfico de Pessoas

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O ministro da Justiça e Segurança Pública defendeu a integração de dados entre os países do Mercosul como estratégia fundamental para fortalecer o combate ao tráfico de pessoas e ao crime organizado. O anúncio ocorreu durante a formalização de um acordo de cooperação com ministros de segurança das nações que compõem o bloco, em Brasília.

A proposta de integração de dados, segundo o ministro, complementa o projeto de Lei Antifacção, em discussão na Câmara dos Deputados, que prevê a criação do Banco Nacional de Informações sobre o Crime Organizado. A expectativa é que essa iniciativa evolua para a criação de um banco regional de dados, focado em criminosos e membros de organizações criminosas.

O ministro do Interior do Paraguai, ressaltou que a integração é a chave para o combate ao crime organizado. Ele acredita que os acordos com os países do Mercosul serão ampliados, representando um caminho crucial para enfrentar as facções criminosas. O ministro enfatizou a necessidade de criatividade e agilidade para combater o crime organizado.

O acordo de cooperação anunciado foca no combate ao tráfico de pessoas, considerado um avanço importante contra o flagelo que atinge os países do bloco. A criação de uma comissão e de uma estratégia do Mercosul contra o crime organizado transnacional também foi anunciada, visando uma integração ainda maior dos Estados-membros do Mercosul a curto, médio e longo prazo.

Outro acordo formalizado foi uma declaração conjunta para a segurança do corredor viário bioceânico, que visa ligar o Atlântico ao Pacífico por meio de vias terrestres e hidroviárias. Adicionalmente, foi assinada uma declaração de vigilância de crimes que afetam o meio ambiente.

A Secretária de Seguridade Nacional da Argentina, destacou que nenhum país pode combater o crime organizado de forma isolada. Segundo ela, a articulação de respostas eficazes exige cooperação e integração com viabilidade técnica e política.

O ministro paraguaio pontuou que as autoridades do bloco têm se atualizado em relação às práticas do crime organizado, que evoluíram de forma significativa. A ciberdelinquência, por exemplo, foi incorporada aos acordos de segurança do Mercosul. O ministro lamentou os efeitos do tráfico de drogas, destacando que destrói vidas em todo o continente, sendo um problema de segurança e saúde pública.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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