Sindicatos Reagem: Brasil Vê Aumento na Sindicalização Após Anos de Queda

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Após anos de declínio, a taxa de sindicalização no Brasil apresentou um crescimento significativo em 2024. Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que 8,9% da força de trabalho ocupada, o que corresponde a 9,1 milhões de pessoas, está filiada a algum sindicato. Este resultado representa uma interrupção na sequência de quedas observadas desde 2016 e um aumento de 9,8% em relação a 2023, quando o índice atingiu o menor patamar da série histórica, com 8,4%.

O levantamento do IBGE aponta que praticamente todos os setores de atividade econômica registraram expansão nas taxas de sindicalização em 2024, com exceção da área de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que apresentou uma leve retração de 0,2 ponto percentual. Os destaques positivos ficaram com os setores de Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde e serviços sociais, que registraram um aumento de 15,5%, e a Indústria geral, com 11,4%.

A pesquisa indica que o movimento de retomada da sindicalização foi mais expressivo entre categorias tradicionalmente mais organizadas, como os empregados do setor público, com 18,9%, e os trabalhadores com carteira assinada no setor privado, com 11,2%. Em contrapartida, as taxas de sindicalização entre trabalhadores sem carteira assinada (3,8%) e empregados domésticos (2,6%) permanecem em níveis baixos.

O aumento na taxa de sindicalização foi impulsionado, principalmente, pelas regiões Sul (9,8%) e Sudeste (9,2%). O Nordeste se destaca como a única região onde a sindicalização feminina (10%) superou a masculina (8,9%). Em nível nacional, a diferença entre homens e mulheres sindicalizados diminuiu para 0,4 ponto percentual, o menor patamar já registrado.

O levantamento do IBGE também revela que 37,5% dos sindicalizados possuem ensino médio completo e 37,2% têm ensino superior completo. A maior taxa de sindicalização foi observada entre trabalhadores com nível superior de escolaridade, alcançando 14,2%.

Fonte: mundosindical.com.br

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