Em Brasília, um movimento em defesa da soberania nacional e da democracia ganha corpo e se consolida: o Rede Pela Soberania. Criado há poucos meses, o coletivo já reúne cerca de 600 integrantes, incluindo advogados, servidores públicos, jornalistas, artistas, entidades, professores e dirigentes sindicais.
À frente da organização está o jornalista Sylvio Costa, eleito presidente em assembleia. Com vasta experiência nacional e internacional, Sylvio é o idealizador do projeto e dirigiu o Congresso em Foco por mais de duas décadas.
A motivação inicial para a criação do Rede Pela Soberania surgiu em resposta às ameaças de sobretaxação das exportações brasileiras pelo governo dos Estados Unidos. A partir daí, o grupo expandiu sua atuação, buscando se firmar como uma voz ativa na defesa e no fortalecimento da democracia.
O coletivo se originou a partir da “Banca do Sylvio”, um blog que promovia o debate político e de outras questões nacionais. O Rede Pela Soberania incorpora essa experiência, mas com um alcance mais amplo.
Diante das ameaças à soberania e à democracia, integrantes da “Banca” propuseram a criação de uma rede para promover ações concretas. A primeira reunião online, realizada em julho, reuniu 17 pessoas que convergiram para a ideia de criar um coletivo com o objetivo de defender a soberania e a democracia.
Uma das primeiras iniciativas do grupo foi a publicação do Manifesto da Rede, entregue ao ministro Luis Alberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal.
Em seguida, o Rede passou a promover pequenos atos, incluindo participação em manifestações cívicas em Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e outras cidades.
O Rede Pela Soberania busca promover atos cívicos amplos e descontraídos, com apresentações musicais, valorizando as cores e a simbologia nacional. “Essas cores e símbolos pertencem a todo o povo brasileiro. Não são propriedade de setores políticos ou ideológicos”, observa Sylvio Costa.
Com a adesão de diversas entidades, o Rede Pela Soberania pretende persistir no trabalho de defender a soberania e valorizar a democracia, inclusive orientando o uso adequado das redes sociais e atuando pela soberania digital.
Fonte: agenciasindical.com.br